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Lab de Inovação em Finanças Sociais celebra avanços e conexões criadas
Na avaliação dos organizadores e dos participantes do Lab de Inovação em Finanças Sociais, iniciativa da Força Tarefa de Finanças Sociais (FTFS), representada pelo ICE (Instituto de Cidadania Empresarial e SITAWI (que compõem a sua diretoria executiva) com apoio da Aoka Labs, o processo foi de aprendizado e de avanços. No encontro final realizado no dia 1º de novembro, na Deloitte, em São Paulo (SP), foram apresentados os resultados viabilizados pelos planos de ação dos protótipos desenvolvidos ao longo de seis meses de trabalho.
O Lab de Inovação reuniu lideranças de diferentes organizações para identificar oportunidades no campo e cocriar protótipos de ação colaborativa para a implementação das recomendações propostas pela FTFS.
O Lab envolveu 45 organizações e legitimou sete protótipos que tinham o objetivo de avançar na implementação de quatro entre as 15 Recomendações propostas pela FTFS para o campo das finanças sociais e negócios de impacto. São estas as recomendações que inspiraram a criação dos protótipos:
• #Recomendação 1: Investimento de indivíduos de alta renda em produtos de impacto;
• #Recomendação 2: Protagonismo de fundações e institutos na construção do ecossistema de finanças sociais e negócios de impacto;
• #Recomendação 8: Fortalecimento de incubadoras e aceleradoras para qualificar mais negócios de impacto;
• #Recomendação 12: Promoção da cultura de avaliação.
“Foi um ciclo de muito aprendizado, que aumentou a percepção dos atores sobre o ecossistema das finanças sociais e negócios de impacto, fortaleceu as conexões e integrou as agendas individuais das entidades. Além de possibilitar a absorção da tecnologia, o processo legitimou sete protótipos que tiraram as recomendações da FTFS do papel”, destaca Diogo Quitério, do ICE.
O processo do Lab de Inovação Social teve como base metodológica a Teoria U – desenvolvida pelo Presencing Institute, fundado pelo professor Otto Scharmer, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), voltada à resolução de desafios complexos e geração de impacto coletivo, uma referência internacional nessa área.
Os protótipos desenvolvidos foram: Anjos de Impacto, Fundações e Instituições de Impacto, Garantias aos Investidores, Empáctico, InovAtiva Brasil para Negócios de Impacto, Hackers de Impacto e Ponta-a-Ponta. Após esse primeiro ciclo, a expectativa é que os grupos continuem desenvolvendo as iniciativas e reportando seus avanços para o campo.
O Lab de Inovação contou com representantes do ICE, SITAWI, Fundação Telefonica, Sistema B, Cenpec, Instituto Votorantim, BID, Cufa, Aoka, Vox Capital, Ashoka, Deloitte, Instituto Sabin, ISES, Instituto Alana, UBS, MDIC, Instituto Intercement, Kidu, Insper, Oficina Municipal, Sebrae, Imaflora, Fundação Tide Setúbal, LenOorb, Yunus, Caixa Econômica Federal, Din4mo, Itaú, Anjos do Brasil, Moradigna, Artemisia, GPLeal Holding, Derraik & Menezes, ANDE, JP Morgan, 4Change, Cies Global, WTT Ventures, BMS Foundation, Anprotec, Kalo Taxidi e Aoka Labs.
Avaliações positivas
A consolidação das entrevistas realizadas pela equipe da Aoka ao final do processo do Lab de Inovação destaca que a iniciativa fortaleceu o ecossistema, gerou realizações concretas e conectou outras instituições que inicialmente não faziam parte do processo. “O trabalho não termina aqui. Temos uma foto dos avanços que os protótipos provocaram, mas principalmente a oportunidade de pensar no futuro. Aproveitar o aprendizado para avançar mais”, comentou Leonardo Letelier, CEO da SITAWI e integrante da diretoria-executiva da Força Tarefa de Finanças Sociais, na abertura da reunião.
Para Maria Rita Spina Bueno, do protótipo Anjos de Impacto e diretora-executiva da Anjos do Brasil, o processo do Lab de Inovação proporcionou informação e conhecimento. “Pude absorver uma terminologia nova e adquirir uma consciência maior sobre a importância do tema negócios de impacto. Era um tema que me interessava, mas agora tenho condições de compartilhar com a equipe da Anjos e garantir mais apoio”, comentou Maria Rita.
A Força Tarefa e a Aoka acompanharam o desenvolvimento dos protótipos, garantindo que eles gerassem resultados concretos. “A grande inovação é ver que os projetos são legítimos, têm criatividade e uma corresponsabilidade da parte dos vários atores que assumiram as diferentes agendas”, afirma Celia Cruz, diretora-executiva do ICE.
Para mais informações sobre o Lab de Inovação em Finanças Sociais, acesse aqui.