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Workshop marca início da segunda edição do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto
Conhecimento da temática de negócios de impacto, grau de interesse e diversidade são as características marcantes dos representantes das 34 instituições que participaram do workshop realizado em Brasília (DF), nos dias 8 e 9 de dezembro, primeira atividade da segunda edição do Programa Incubação e Aceleração de Impacto.
A iniciativa é fruto de parceria entre o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), a Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, e o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Essa edição recebeu 44 inscrições de incubadoras e aceleradoras, das quais 43 foram consideradas elegíveis para o Programa. Além disso, a diversidade é maior: as instituições representam 18 estados do Brasil, das cinco regiões. Para ver a lista, acesse http://ice.org.br/selecionados-para-o-programa-de-incubacao-e-aceleracao-de-impacto/.
Palestras, dinâmicas e atividades com a participação de empreendedores, especialistas e investidores fizeram parte da programação do workshop. Foi o início de seis meses de capacitação gratuita, que prossegue agora no formato online até abril, quando as incubadoras e aceleradoras deverão preparar um plano de ação, demonstrando como os negócios de impacto serão inseridos em sua estratégia. Os cinco melhores planos de ação – um de cada região do Brasil – receberão um prêmio de R$ 25 mil, além de mentoria dos associados do ICE e vouchers de serviços do Sebrae para os negócios de impacto apoiados por eles.
“Além da diversidade do grupo, formado por pessoas vindas das cinco regiões do Brasil, o que chamou a nossa atenção foi o grau de interesse. As pessoas não estavam lá como curiosas, mas sim, muito interessadas na temática de negócios de impacto, com uma noção muito clara da proposta. Isso representa um avanço e não aconteceu por acaso. Foi feito um trabalho de sensibilização durante a conferência da Anprotec em outubro e várias outras ações foram realizadas durante o ano para motivar o público, tendo como um dos resultados o nível de conhecimento dos integrantes das incubadoras e aceleradoras”, comenta Samir Hamra, analista de Programas do ICE.
Participaram do evento como palestrantes Anna de Souza Aranha, do Instituto Quintessa, Beto Scretas e Celia Cruz, do ICE, Daniel Brandão, da Move Social, Gilberto Ribeiro, da Vox Capital, Luciana Aguiar, do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Luciana Scuarcialupi, da Fundação Telefonica Vivo, e Rodrigo Brito, do WTT (World-Transforming Technologies). Além deles, o workshop contou com um time de empreendedores composto por Karen Girotto, da Braerg, Mario Sergio Adolfi, da Kidopi, Matheus Cardoso, do Moradigna, e Samy Menasce da Brasil Ozônio.
Samir destaca também o equilíbrio entre os palestrantes.“Conseguimos montar uma grade de conteúdo que agregou muito aos participantes. Tivemos apresentações de empreendedores que têm negócios de base tecnológica e de outros que atuam em comunidades periféricas. O formato foi parecido com a primeira edição, mas foram acrescentados alguns temas novos. Procuramos introduzir logo no início e, de uma forma consistente, o tema medição e avaliação de impacto, destacando a sua importância. Tivemos ainda dinâmicas que geraram discussões muito ricas e estimulantes”, afirma Samir.
Entre as incubadoras e aceleradoras dessa segunda rodada, várias temáticas estão representadas. “Temos incubadoras ligadas a universidades e incubadoras e aceleradoras que trabalham com periferia e com economia solidária. Só não tinham os negócios de impacto no centro de sua estratégia. A meta do programa como um todo é essa, que essas instituições fortaleçam o apoio oferecido aos negócios de impacto e apoiem mais negócios desse tipo pelo Brasil”, conclui Samir.