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Força Tarefa marca presença no Global Social Impact Summit 2017
De 9 a 12 de julho, a cidade de Chicago (EUA) foi a sede do Global Social Impact Summit 2017, evento que reuniu 560 participantes de 43 países, envolvidos direta ou indiretamente com a agenda de investimento de impacto e com organizações ligadas a movimentos locais, também chamados de NABs (National Advisory Boards). No Brasil, o NAB é representado pela Força Tarefa de Finanças Sociais.
Atualmente, os 16 NABs constituídos (incluindo a entrada da Finlândia e da Argentina/Uruguai) compõem o Global Steering Group. Os demais países participaram do encontro como observadores, colhendo reflexões sobre a temática. Entre eles, países como China, África do Sul, Egito, Colômbia – todos pensando em como podem aprender e contribuir com o movimento global de investimento de impacto.
A comitiva brasileira no encontro foi formada por representantes da Força Tarefa (Marcos Vinicius de Souza, Secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC; Beto Scretas e Diogo Quitério, do Instituto de Cidadania Empresarial – ICE, Leonardo Letelier, da Sitawi, e Daniel Izzo, da Vox Capital); do Banco Itaú Unibanco (Denise Hills, Superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos); e do BNDES (Juliana Santiago e Marcio Onodera, do Fundo Amazônia).
Os principais temas debatidos no encontro foram:
- como as Forças Tarefas podem colaborar para o fortalecimento do investimento de impacto em seus países;
- como aumentar a oferta de capital ou como trazer mais recursos para o campo;
- como ampliar os negócios de impacto no curto prazo e ter mais negócios escaláveis;
- como fortalecer os intermediários do campo, que são os protetores da agenda de impacto e ajudam no diálogo entre capital e propósito.
Dos 120 palestrantes do encontro, quatro eram brasileiros, como Marcos Vinicius de Souza, do MDIC, que participou da plenária sobre o papel dos governos no campo do investimento de impacto. “Foi muito importante termos um representante do governo pela Força Tarefa brasileira. Ele demonstrou que a conexão do governo brasileiro com a Força Tarefa e suas recomendações é consistente e que o MDIC tem mobilizado diversos atores federais para essa agenda. Anunciou ainda a intenção de constituir um plano nacional de finanças sociais ainda em 2017”, conta Diogo Quitério, do ICE.
Uma segunda participação importante foi de Juliana Santiago, que contou a experiência do Fundo Amazônia do BNDES. “Uma das frentes que o Global Steering Group tem procurado fortalecer é a integração entre as agendas social e ambiental. O convite para apresentar um dos casos brasileiros mais emblemáticos teve esse contexto. O mundo inteiro tem interesse na Amazônia e é importante darmos visibilidade a experiência de preservação e geração de renda do Fundo”, comenta Diogo.
“Para nós, tem sido muito importante acompanhar o movimento de outras Forças Tarefas, principalmente as dos países em desenvolvimento. O movimento brasileiro é protagonista na sua governança e forma de atuar. Temos equipe dedicada, mas buscamos sempre envolver muitas organizações do campo, seja em construções e validações de conteúdo, seja para propor novas soluções para avançar a agenda. Além disso, nossos temas e preocupações estão conectados aos globais: ampliar a integração com grandes empresas, estimular o engajamento de gestores públicos com as soluções de impacto, mensuração de impacto e outros”, explica Diogo Quitério.