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Prêmio reconhece a produção jornalística sobre o tema de investimentos e negócios de impacto
O campo dos investimentos e negócios de impacto, relativamente novo no Brasil, tem desafios a enfrentar na área da comunicação. Comunicar esse novo modo de empreender, em que o negócio responde também a uma causa/necessidade além do lucro, é uma tarefa e tanto. Algumas empresas da mídia tradicional, além de centenas de veículos alternativos, têm tratado do tema de forma esporádica, mas é preciso incentivar e fomentar essa produção para que diferentes setores da sociedade se aproximem da ideia.
Com o objetivo de ampliar a qualidade e a repercussão da cobertura da mídia em relação ao tema, foi lançado o Prêmio Jornalista de Impacto, promovido pela ponteAponte e pela Faculdade Cásper Líbero, com apoio da Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto. A iniciativa, neste formato, é inédita no segmento e busca valorizar o esforço de jornalistas e empresas comprometidos com a cobertura qualificada do campo.
O prêmio olha para toda a diversidade da produção de conteúdo sobre o campo nos dias atuais. Podem se inscrever jornalistas e iniciativas de todo o país, com material publicado ou veiculado, em quatro categorias: Texto, Audiovisual, Iniciativas inovadoras e Iniciativas de jornalismo em contextos periféricos e comunitários.
O vencedor de cada categoria receberá R$ 3.500,00, além de certificado e placa de reconhecimento. Além disso, todos os finalistas terão acesso a um curso online, oferecido pela ponteAponte, sobre a História do Campo de Impacto Social no Brasil.
Cobertura da mídia acompanha ritmo da estruturação do campo
Bettina Barros, jornalista do Valor Econômico, avalia a cobertura dedicada ao tema pela imprensa como esporádica: “O movimento precisa crescer para aparecer mais na mídia. Enquanto forem iniciativas isoladas e pontuais, ele terá uma cobertura pontual na chamada grande imprensa. Mas o tema já evoluiu bastante, sobretudo na esteira de prêmios de reconhecimento como o do Empreendedor Social da Folha de São Paulo”.
A jornalista aponta que o tema, embora esteja vinculado à editoria de Finanças, não tem uma cobertura sistemática no Valor Econômico, aparecendo apenas quando há bons ganchos, ou quando algum repórter toma conhecimento de algo interessante e se propõe a escrever. Esse último caso foi o que levou Bettina a abordar o tema pela primeira vez no jornal, em 2014.
“Conheci a Celia Cruz, do ICE, em 2014, quando tomei conhecimento, pela primeira vez, deste tema. Como era algo novo para o jornal – o movimento, afinal, era incipiente no Brasil -, daria para abordá-lo mais amplamente. Escrevi a primeira matéria sobre negócios de impacto, com mais de 20 entrevistas com representantes do ecossistema.” lembra Bettina, que mediou uma mesa de debates sobre a evolução do setor no Brasil, durante o Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto realizado em junho deste ano.
Uma das formas sugeridas por ela para tornar perene a presença desse tema na cobertura da imprensa seria a publicação sistemática de índices, rankings, pesquisas e na apresentação de porta-vozes que falem sobre o setor, o que garantiria o acompanhamento do setor pela mídia com intervalos de tempo previstos e constantes.
Inscrições
Para se inscrever, o jornalista deve acessar o regulamento completo e preencher o formulário no site www.premiojornalistadeimpacto.com.br, enviando também o link ou PDF da reportagem ou iniciativa. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de janeiro de 2019.