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Missão Anprotec à França somou recorte de impacto à agenda dedicada a ambientes de inovação.
Delegação formada por profissionais de diferentes áreas do empreendedorismo teve contato com atores do ecossistema de impacto francês.
Anualmente, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) organiza uma delegação formada por profissionais de diferentes áreas do empreendedorismo inovador para participar de sua missão. Realizado desde 2004, o programa foi criado com o objetivo de proporcionar aos grupos a visita e o contato com os principais ecossistemas de inovação e empreendedorismo do Brasil e do mundo.
Depois de passar por China, Espanha, Turquia, Holanda e outros países, a Missão Anprotec 2019 elegeu a França como destino. O país é 16º no ranking dos mais inovadores do mundo e o 3º país líder no Top 100 Global Innovators, com dez entidades entre as 100 mais inovadoras do mundo.
Além do contato com ambientes de inovação, a programação deste ano teve uma parte dedicada ao ecossistema de impacto francês. O Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) e a Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto influenciaram nessa abertura de um novo recorte na agenda da Missão e apoiaram a concepção do roteiro na França.
Profissionais do setor e incubadoras e aceleradoras de impacto selecionadas na quarta edição do Desafio de Incubação e Aceleração de Impacto – que faz parte do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto realizado pela parceria ICE, Anprotec e Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) -, viajaram ao país para conhecer, aprender e participar da imersão proporcionada pela Missão Internacional 2019 França.
Fernanda Bombardi, gerente executiva do ICE, integrou o grupo e comenta que o roteiro também contou com o apoio da embaixada do Brasil na França, que contribui para o entendimento das políticas do governo francês para estimular empreendedorismo e inovação no país.
Programação
A programação foi dividida em dois momentos. Entre 15 e 22 de setembro, a delegação participou, em Paris, de seminários sobre o ecossistema de inovação da França, com foco em polos de competitividade, além de encontros e visitas aos centros de inovação e negócios, aceleradoras e incubadoras, corporações de tecnologia e empresas de investimentos.
No dia 16, por exemplo, a embaixada do Brasil organizou um seminário sobre o ecossistema de inovação francês. Depois, a delegação visitou a Make Sense, organização que trabalha com o tema de negócios de impacto e que em sete anos já apoiou mais de 3.200 projetos no tema, com mais de 200 organizações envolvidas entre sociedade civil, organizações públicas e privadas e empreendedores.
As visitas continuaram nos dias que se seguiram. Entre as demais organizações visitadas estão a Erganeo, empresa de investimentos francesa especializada em inovações disruptivas e com forte impacto social nos temas de biotecnologia, big data, inteligência artificial e energia; a NUMA, instituição que trabalha com a capacitação no tema de transformação digital com foco em grandes empresas, aceleradoras e incubadoras; e a INCO, uma organização que apoia indivíduos e empreendedores em 34 países a partir de treinamento e aceleração.
“Tanto a Make Sense quanto a INCO trouxeram elementos bem interessantes. A primeira apresentou cases onde a organização ajudou grandes empresas a repensarem os impactos que elas causam. Na INCO, conhecemos cases de empreendimentos com uso de tecnologia”, explica Fernanda.
Inovação à francesa
A delegação visitou renomados ambientes de inovação, como a Station F, considerado o maior campus de startups do mundo, e também o Genopole, principal biocluster de biotecnologia e pesquisa em genômica e genética da França, que em um único local concentra empresas inovadoras de alta tecnologia, pesquisa pública e privada e instalações de ensino superior.
Como observadora de diferentes ecossistemas por sua experiência no ICE, Fernanda destaca a importância da política de estado para fomento à inovação. “Os altos investimentos realizados pelo governo francês fazem a diferença. Eles criaram um modelo interessante de descentralização da inovação, montando ou apoiando a formação de diferentes centros de pesquisa e inovação no país todo”.
Concluindo a Missão Anprotec 2019, a delegação brasileira participou entre os dias 22 e 27 de setembro da Conferência Mundial da IASP, que, neste ano, teve como tema a “4ª Revolução Industrial: Áreas de Inovação e Parques Científicos como chave para uma transição de sucesso”.