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Novas recomendações da Aliança pelo Impacto já estão on-line
Conjunto de nove diretrizes visam reunir mais atores para dinamizar o ecossistema de investimentos e negócios de impacto e, consequentemente, mobilizar mais recursos para a agenda.
Depois de um longo processo de colaboração e construção conjunta, a Aliança pelo Impacto acaba de lançar a versão final do novo conjunto de recomendações para fazer avançar a agenda dos investimentos e negócios de impacto no Brasil até 2025. O processo teve início ainda no ano passado, em razão do encerramento do ciclo das recomendações elaboradas para o período de 2015 a 2020.
A correalização é uma das marcas da atuação da Aliança, sob a direção do ICE desde sua criação em 2014. Da mesma forma que a primeira versão, as novas recomendações foram elaboradas com a participação de diversos atores do setor de investimentos e negócios de impacto, entre representantes de organizações do investimento social privado (ISP), gestoras de investimentos e de soluções financeiras, aceleradoras, instituições de pesquisa e de Ensino Superior.
As recomendações
As 15 diretrizes elaboradas para o período 2015-2020 deram lugar a nove recomendações que serão anualmente monitoradas também de forma colaborativa. São elas:
- Fomento a dinamizadores de impacto;
- Ecossistemas locais;
- Contabilidade de impacto;
- Portfólios de investimentos de impacto;
- Dinamização de impacto por grandes empresas;
- Negócios de impacto em territórios vulnerabilizados;
- Conexão com negócios ambientais;
- Tecnologias para impacto;
- Narrativas e comunicação para impacto.
Apesar de reforçar que todas as recomendações contam com certo grau de desafio e oportunidade, Diogo Quitério, coordenador da Aliança pelo Impacto, pontua que uma das barreiras constantemente apontadas durante o processo de elaboração das diretrizes é a comunicação. O gargalo é percebido em diferentes frentes, como na forma como os empreendedores são mobilizados, nas evidências compartilhadas com investidores e no convite para que governos e grandes empresas tenham maior presença na agenda.
“Não queremos padronizar e engessar as mensagens, mesmo porque há diversos públicos que precisam conhecer diferentes propostas de valor para empreender ou investir com impacto. Contudo, é importante considerar que há muitas novidades no ecossistema que podem contribuir para que as narrativas e experiências bem sucedidas cheguem a mais canais e públicos estratégicos”, comenta o coordenador.
Desafio de dinamização do ecossistema
A partir da metodologia do pensamento sistêmico, a Aliança delimitou como desafio a dinamização do ecossistema de investimentos e negócios de impacto no Brasil, que, atualmente, é insuficiente para mobilizar recursos técnicos e financeiros para que negócios de impacto ajudem a resolver problemas socioambientais brasileiros. Diogo explica que a ideia é ampliar, diversificar, fortalecer e conectar, em escala nacional, as organizações responsáveis por dinamizar o ecossistema de impacto.
“As recomendações para o ecossistema de impacto até 2025 explicitam diferentes desafios das organizações dinamizadoras, seja numa perspectiva de escala, com mais recursos para apoiar a gestão institucional dessas organizações, por exemplo, de sinergias em torno de territórios ou de fortalecimento de novas temáticas, como tecnologia ou inovação aberta com grandes empresas. A nossa tese é que o sucesso dessas organizações representam diretamente mais e melhores negócios de impacto em operação e mais recursos financeiros de diferentes fontes disponíveis para investimento neles”, afirma.
Fique por dentro
As novas recomendações da Aliança pelo Impacto já estão on-line. Em breve, a publicação Visões de Futuro para a Agenda de Impacto no Brasil – Recomendações para Avanço dos Investimentos e Negócios de Impacto no Brasil até 2025 estará disponível e apresentará detalhes do processo de coconstrução das diretrizes.
Para saber mais sobre o desenvolvimento desse campo nos últimos anos, confira o balanço apresentado no relatório O Ecossistema de Investimentos e Negócios de Impacto entre 2015 e 2020.