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Empreendedores do portfólio ICE-BID aprimoram gestão do negócio e de impacto com Sistema B
ICE proporciona aproximação, que é pontapé inicial para a melhoria de processos e métricas do negócio visando a certificação dos empreendimentos como empresas B.
No início de setembro, seis negócios de impacto do portfólio de investimentos do ICE concluíram o Caminho +B PME, programa do Sistema B destinado a empresas interessadas em aprimorar a medição e gestão de seu impacto nas pessoas, na comunidade e no planeta.
Durante três encontros online, os empreendedores tiveram a oportunidade de realizar uma imersão na ferramenta B Impact Assessment, segmentada nas seguintes áreas: Governança, Trabalhadores, Comunidade, Meio Ambiente e Clientes. Os negócios também tiveram acesso a uma hora de mentoria individual.
Pickcells, beone, Recicleiros, Redação Online, Smart Síndico e Sumá foram os empreendimentos participantes. Um aspecto comum entre eles é estarem na etapa inicial da jornada de aprimoramento no que se refere à gestão do negócio e a seus processos internos e também a como sua operação se relaciona com a comunidade e o meio ambiente.
Além do diagnóstico de impacto socioambiental da operação e dos modelos de negócio das empresas, a imersão proporcionou ao grupo a chance de aprofundar seus conhecimentos sobre gestão de impacto e desenvolver um olhar para as oportunidades e lacunas de modo que possam implementar um plano de ação voltado a melhorias.
Eduardo Moura, analista de projetos do ICE, explica a motivação por trás da parceria com o Sistema B. “O ecossistema de investimentos e negócios de impacto e o movimento B convergem em direção a uma economia que coloca o impacto positivo no centro das decisões. Nesse sentido, mensurar e reportar o impacto das empresas é fator central para ambos os ecossistemas.”
Para Camila Storti, especialista do Sistema B, a conexão com as empresas do portfólio ICE-BID cria um ambiente direto para troca e avanços mais rápidos. “A parceria com o ICE vem de longa data e esperamos que assim continue. Queremos apoiar as empresas em conjunto nesse caminho.”
Resultados e aprendizados
Ao mergulhar na avaliação de impacto B, os negócios modelam sua estratégia, gestão, processos e impactos segundo métricas sociais, ambientais e de governança. De acordo com Camila, o resultado é um ganho na estruturação dos negócios, além de maior clareza sobre as estratégias e melhorias prioritárias para cada uma das empresas.
Eduardo valoriza sobretudo a tomada de consciência pelos empreendedores sobre aspectos dos negócios aos quais eles não estavam atentos. “Isso tem um valor fundamental e de longo prazo que temos a intenção de seguir monitorando”, observa.
Priscilla Pinheiro, CFO do Redação Online, plataforma que apoia candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conta que o momento que mais a marcou aconteceu durante a etapa de meio ambiente.
“Quando fomos responder, a primeira coisa que pensei foi: ‘Não tenho como saber quanto de água e luz os nossos funcionários utilizam, principalmente por estarmos todos trabalhando em home office’. Na mentoria, no entanto, descobri que não só podemos calcular esses usos, como também gerar conscientização, sendo multiplicadores de um ambiente melhor com todos os colaboradores em suas casas, que também podem ser multiplicadores em suas vizinhanças”, celebra.
Próximo passo: certificação B
O próximo passo da jornada desses empreendedores e empreendedoras é a implementação de melhorias nas cinco áreas de impacto e a certificação como Empresa B, quando passarão a fazer parte de uma rede global de mais de 3.700 negócios em 70 países. Os negócios que ultrapassarem a nota 80 na pontuação da ferramenta B e estiverem interessados e preparados para entrar no processo de auditoria para certificação B serão financiados pelo programa ICE Investimentos de Impacto.
Na avaliação de Eduardo, o selo pode ampliar oportunidades de networking e captação de recursos e de clientes, além de trazer maior credibilidade ao negócio.
Já as empresas que não atingirem a pontuação mínima exigida para certificação serão incentivadas e apoiadas pelo ICE a continuar utilizando a ferramenta B como norteadora para alcançar as oportunidades de melhoria identificadas em sua gestão. Futuramente, poderão tentar a certificação novamente.
“Torcemos para que este seja apenas o primeiro passo na direção de possíveis certificações e ações de impacto. Queremos que as empresas utilizem os planos indicados e os espaços percebidos para seguir crescendo e, possivelmente, se juntar à nossa rede de Empresas B certificadas. Potencial todas elas têm”, aposta Camila.
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