This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Instituto Beja: Estudo aponta potencial de crescimento na filantropia brasileira
As doações filantrópicas no Brasil estão crescendo, mas os valores poderiam aumentar, principalmente, entre os ricos. Essa é a conclusão do estudo desenvolvido pelo Instituto Beja “O futuro da filantropia no Brasil: Contribuir para a Justiça Social e Ambiental”. De acordo com dados trazidos pela pesquisa, o total estimado de doações no país é de US$ 4 bilhões por ano e a previsão é de US$ 20 bi, com base em sua participação no PIB global ou de US$ 28 bilhões caso o número de bilionários brasileiros for levado em consideração.
O levantamento, patrocinado pelo Instituto Beja, contou com a parceria de Silvia Bastante de Unverhau, Braymont Philanthropy Advisory. Seu objetivo foi entender se a “filantropia no Brasil apoia de forma suficiente as iniciativas de mudança sistêmica e abordam as causas fundamentais dos problemas sociais e ambientais”. Foram realizadas 42 entrevistas, com 21 filantropos brasileiros e 21 profissionais e especialistas atuantes na filantropia.
O lançamento do projeto “Filantropando – oxigenando boas ações” ocorreu no último dia 18, terça-feira e contou com a presença da diretora-executiva do ICE, Célia Cruz e da senior advisor do Instituto, Carla Duprat, que entrevistou Peter Drobac (Skoll Centre for Social Entrepreneurship at the University of Oxford’s Saïd Business School) e Peggy Dulany (Synergos). O Instituto Beja é presidido pela associada do ICE, Cristiane Sultani, idealizadora da pesquisa.
Para os entrevistados, a filantropia no Brasil origina-se no incentivo da igreja católica e do Estado, mas nos últimos anos, principalmente a partir da virada de século, tem se tornada mais profissional, se afastando de uma abordagem de “pura caridade”.
Entre as motivações para doações, os filantropos citaram valores familiares, sendo de responsabilidade e o desejo de enfrentar a desigualdade e a injustiça sociais. Outro argumento utilizado pelos entrevistados para fazer doações foi a consciência de sua posição privilegiada na sociedade e, portanto, a importância de ajudar as pessoas utilizando seus recursos.
Para ter acesso à integra do estudo, basta clicar aqui.