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Academia ICE na Conferência ISTR 2023: “Coalizão pelo Impacto pode ser ponte entre a Universidade e os negócios de impacto”
Coalizão pelo Impacto foi apresentada em painel da Conferência América Latina e Caribe da International Society for Third-Sector Research (ISTR) que aconteceu na FGV EAESP, em São Paulo
A Academia ICE apresentou a Coalizão pelo Impacto durante a 13ª edição da Conferência América Latina e Caribe da ISTR (International Society for Third-Sector Research). O painel, que aconteceu na última quarta-feira (11), contou com as presenças da gerente da Academia ICE, Camila Aloi, da pró-reitora de Inovação da PUC Campinas, Camila Brasil e da fundadora da Change for Good e associada do ICE, Renata Brunetti. A Conferência aconteceu na FGV EAESP, em São Paulo, entre 9 e 11 de outubro.
O painel teve como tema central Social Innovation, Social Impact, and Co-Production (Inovação Social, Impacto Social e Coprodução, em tradução livre) e as palestrantes debateram o Projeto Coalizão Pelo Impacto e a Iniciativa Universidades mais Engajadas na formação de um ecossistema de soluções sociais e ambientais.
Durante sua fala, Camila Aloi destacou a importância da dimensão de Instituições de Ensino Superior (IES), uma das frentes de atuação da Coalizão pelo Impacto nas seis cidades brasileiras onde desenvolve suas atividades: Belém, Brasília, Campinas, Fortaleza, Paranaguá e Porto Alegre. Segundo a gerente do ICE, “a Coalizão pode ser uma ponte entre a Universidade e os negócios de impacto, em ensino, pesquisa e extensão”. Ela também destacou que no desenvolvimento do trabalho da Coalizão, um pedido que chega dos empreendedores sociais é por mais capacitação e formação. “A academia produz muito, mas a capacidade de disseminação do conhecimento ainda é baixo”, avalia.
Para exemplificar a relação entre a Coalizão pelo Impacto e as Instituições de Ensino Superior, a pró-reitora Camila Brasil, contou como o projeto e a PUC Campinas estão desenvolvendo projetos em conjunto. A PUC Campinas é uma das instituições que faz parte da iniciativa Universidades mais Engajadas, que reúne 12 IES, duas em cada cidade de atuação da Coalizão. Segundo a pró-reitora, fomentar o empreendedorismo social está em consonância com a missão da universidade. “A PUC Campinas que ser reconhecida por sua contribuição para a transformação da sociedade, rumo à justiça e à fraternidade”, afirma.
Entre os exemplos, Camila Brasil trouxe um projeto realizado junto a 30 alunos do ensino médio para que eles desenvolvam ideias de negócios que possam resolver problemas socioambientais reais. Ela também ressaltou que nos cursos de graduação da PUC Campinas da Escola de Economia e Negócios, como Administração, Economia, Ciências Contábeis e Relações Internacionais, já contam como tema negócios de impacto no projeto pedagógico.
Já a empreendedora social e associada do ICE, Renata Brunetti, levou ao painel a sua experiência de parceria entre o negócio de impacto que lidera, Change for Good e a Universidade Mauá. O Change lab Projeto Mauá reúne por dez semanas alunos da universidade para imaginar, criar e prototipar de forma colaborativa soluções de aproveitamento de resíduos da indústria têxtil. Além de parcerias com a academia, a Change for Good é uma empresa B e defende o consumo consciente por meio da curadoria de produtos destacando as qualidades sustentáveis e quais ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) o produto apoia. “Com isso, visamos deixar os objetivos da ONU mais tangíveis para a população em geral”, explica Renata Brunetti.
A empreendedora de impacto afirma que está otimista com a consolidação e divulgação do conceito de negócios de impacto. “Quando começamos a desenvolver novos modelos de negócios, em 2010, 2011, não tínhamos o conceito de empreendedor social, e do negócio de impacto que une a força das ONGs e a força motora das empresas. E hoje estamos aqui, entre professores, para falar sobre isso. Dá muito ânimo, muito otimismo e esperança que vai dar muito certo”, concluiu.